Guardar dinheiro é um desafio real para milhões de brasileiros. Seja pela renda apertada, pelos gastos inesperados ou pela falta de hábito, o fato é que muita gente não sabe como juntar dinheiro de forma eficiente.
Amigos e amigas, eu sei que salários baixos e o custo de vida alto são uma dor constante — parece que o dinheiro só dá pro básico e não sobra nada no fim do mês. Mas eu estou aqui pra te ajudar, porque eu já estive exatamente nesse lugar e sei que é possível virar esse jogo.
Neste artigo, vou te mostrar dicas práticas, simples e acessíveis que cabem no seu bolso e ajudam você a economizar dinheiro todos os meses, mesmo ganhando pouco.
Como Juntar Dinheiro com Mudanças Simples na Rotina
Depois de tanto tentar e me frustrar, percebi que juntar dinheiro não depende de ganhar muito, e sim de saber o que fazer com o que já tenho. E tudo começou com pequenas mudanças na minha rotina. Quero te mostrar exatamente o que funcionou comigo e pode funcionar com você também.
Estabeleça objetivos financeiros claros
A primeira virada de chave aconteceu quando eu parei de “tentar economizar” sem saber pra quê. Ter um objetivo claro muda tudo. Pode ser quitar uma dívida, montar uma reserva de emergência, fazer uma viagem ou até comprar algo que você deseja muito. Quando o motivo é forte, fica mais fácil resistir às tentações do dia a dia.
Eu escrevi meus objetivos num papel e colei na porta do guarda-roupa — isso me lembrava todos os dias por que eu estava economizando.
Você pode escrever em um papel, imprimir uma foto ou imagem de um sonho ou um objetivo, por exemplo: um carro, uma viagem, ou até mesmo uma imagem que represente você em paz respirando aliviado por ter quitado sua dívida!
Crie um orçamento mensal e siga com disciplina
Sem um plano, o dinheiro escorre pelos dedos. Eu aprendi a fazer um orçamento simples: listei tudo o que ganhava e tudo o que gastava, do aluguel ao cafezinho. Foi assustador no começo, porque eu percebi quanta coisa desnecessária eu estava pagando. Mas, com esse controle, consegui cortar excessos e definir um valor fixo para guardar todo mês, como se fosse uma conta obrigatória.
A disciplina foi difícil no início, mas virou hábito. E acredite, ao ver resultados ao passar do tempo, tornou-se satisfatório.
Previsão Anual: Observe as Peculiaridades de Cada Mês e Fuja das Surpresas
Cada mês traz seus próprios desafios, e seu planejamento deve acompanhar isso.
Olhe o calendário: há contas como IPVA, material escolar ou aniversários? Coloque tudo no papel e antecipe-se.
Sabendo que a despesa virá, analise a possibilidade de programar a compra à vista — isso evita dívidas e pode até garantir bons descontos. Planejar evita surpresas e ajuda a manter os gastos sob controle.
O segredo está no equilíbrio. Se um mês for mais apertado, compense no seguinte. Planejamento traz segurança, reduz o estresse financeiro e te mantém firme nas suas metas.
Aprenda a dizer “não” ao consumo por impulso
Um dos maiores inimigos de quem quer juntar dinheiro é a compra por impulso. Sabe aquela vontade de comprar algo que você viu na vitrine ou nas redes sociais, mesmo sem precisar? Ou quando dava para esperar mais um pouco? Isso acontece com todo mundo, mas é preciso aprender a controlar.
Essa parte foi um desafio pra mim. Promoções, novidades e redes sociais fazem a gente querer gastar o tempo todo. Eu comecei a praticar um truque simples: esperar 24 horas antes de comprar algo fora do planejado. Na maioria das vezes, eu desistia.
Outra coisa que me ajudou muito foi parar de passear em sites, apps e lojas “só pra olhar”. Isso me livrou de muitas compras por impulso que só serviam pra atrasar minha vida financeira.
Outra dica prática é: quando ver uma oferta online “irresistível”, salve o link ou coloque o produto no carrinho e espere até o dia seguinte. Nesse tempo, verifique se você já tem algo parecido em casa e pense se realmente precisa daquilo. Pode ser que você descubra que realmente nem precisava.
Métodos Comprovados para Economizar Dinheiro
Desafio das 52 semanas
Esse foi o primeiro que testei. A proposta é guardar um valor crescente a cada semana durante um ano. Começa com R$ 1 na primeira semana, R$ 2 na segunda, e assim por diante, até chegar a R$ 52 na última. No fim, dá mais de R$ 1.300 economizados sem sentir tanto.
Como nem sempre sobrava dinheiro certinho, eu adaptei: em semanas mais folgadas, adiantava valores maiores; nas apertadas, guardava o mínimo. O importante era manter a constância e nunca ficar uma semana sem guardar.
Método 50-30-20 adaptado à realidade brasileira
A ideia é dividir a renda em 50% para necessidades, 30% para desejos e 20% para economia. No Brasil, muitas vezes os 50% viram 70%, então fui ajustando. Mesmo guardando 10%, já fez diferença.
Como eu fiz: eu comecei reduzindo os “desejos” ao mínimo e priorizando pelo menos 10% de economia. Aos poucos, fui chegando mais perto da proporção ideal.
Vale a pena refletir: Na minha opinião, o truque aqui e em todos os outros métodos mais restritivos, é ter a consciência que você está fazendo um esforço momentâneo, e que, assim como uma semente, os frutos deste esforço brotarão e compensarão. Não é fácil controlar os desejos e minimizar as necessidades por períodos muito longos de modo muito intenso.
Guardar primeiro, gastar depois
Essa foi a lição mais valiosa que aprendi. Antes, eu tentava guardar “o que sobrava”, e nunca sobrava nada. Quando inverti a lógica e passei a guardar assim que o dinheiro caía na conta, comecei a ver resultado.
Mesmo que fosse pouco, aquele valor guardado dava uma sensação boa de segurança. Tratei a poupança como prioridade, como se fosse uma conta fixa. E isso fez toda a diferença.
Como eu realmente fiz: confesso que me senti muito insegura em começar a guardar uma parcela considerável da minha renda imediatamente e corrrer o risco de faltar depois, e acredito que este é um dos pensamentos que afastam muita gente de conseguir por em prática este método. Então, logo no dia que o dinheiro caía na conta, em vez de guardar 15%, que era a meta que eu considerava possível para mim naquele momento, eu guardava 10%, e no final do mês eu completava com o que conseguia “fazer sobrar”!
Quer ideias diferentes para economizar? Confira nosso artigo com técnicas criativas que pouca gente conhece: Técnicas Inusitadas Para Juntar Dinheiro Que Pouca Gente Sabe
Economizando nas Despesas Fixas e Essenciais
Não tem mágica: se a maior parte da renda vai embora com contas fixas, é nelas que a gente precisa focar primeiro. Foi olhando com atenção para essas despesas que consegui começar a respirar financeiramente. E vou te mostrar como fiz isso, passo a passo.
Reduza gastos com energia, água e gás
Pode parecer pouco, mas pequenas mudanças nessas contas fazem uma diferença enorme no fim do mês.
Eu comecei desligando aparelhos da tomada, diminuindo o tempo no banho e juntando um tantinho maior de roupa para cada vez que ligava a máquina de lavar.
Também troquei lâmpadas por versões econômicas e aprendi receitas que usam menos gás.
No começo, achei exagero e confesso que me senti envergonhada e um pouco “miserável”, mas depois vi a conta baixar, entendi que cada detalhe conta e que não havia mal algum nisso.
Faça uma pesquisa antes de contratar serviços
Internet, telefone, TV por assinatura… Esses serviços costumam ter valores muito diferentes entre empresas. Eu achava que estava pagando o mínimo, até comparar com outras operadoras. Foi só ligar e pedir para cancelar que, de repente, surgiram “descontos especiais”.
A lição? Sempre pesquise e, se for preciso, negocie ou mude de fornecedor. Lealdade não paga conta — quem pesquisa, economiza.
Negocie dívidas e evite juros altos
Essa parte foi libertadora. Eu tinha dívidas no cartão de crédito e no cheque especial que pareciam uma bola de neve. Um dia, respirei fundo e liguei para negociar. A maioria das empresas tem condições melhores para quem quer pagar — só não divulgam isso.
Consegui parcelar com juros menores e finalmente sair do vermelho!
Hoje, evito ao máximo parcelar compras e, se uso o cartão, já deixo o valor separado para pagar a fatura inteira no vencimento.
Como Gastar Menos com Alimentação e Supermercado
A alimentação é uma das áreas onde mais se gasta sem perceber, afinal comer diariamente faz parte da rotina diária de qualquer ser vivo, não é verdade? Rsrsrs.
Quando parei pra analisar meus hábitos, levei um susto: refeições fora de casa, lanches por impulso e compras desorganizadas estavam drenando meu dinheiro. Mas, com algumas mudanças simples, consegui reduzir muito esses gastos — e ainda passei a comer melhor.
Evite desperdícios com planejamento de refeições
Comecei a anotar o que realmente precisava para a semana e montar cardápios simples. Isso me ajudou a comprar só o necessário e a evitar aquele monte de comida estragando na geladeira.
Planejar as refeições me fez economizar tempo e dinheiro. Eu passei a ir ao mercado com uma lista e voltei a ter controle da minha cozinha.
Dê preferência por comida feita em casa
Comer fora todo dia pesa muito no bolso. Quando decidi voltar a cozinhar, percebi que com o mesmo valor de uma refeição em restaurante eu fazia várias porções em casa.
No começo, tentei receitas fáceis, rápidas e que rendessem. Além da economia, foi ótimo perceber que dava pra comer bem e gastar menos.
Descubra o poder das marmitas!
As marmitas viraram minhas aliadas. Aos domingos, eu separava um tempinho para preparar tudo da semana. Congelava porções e deixava tudo pronto. Isso evitava gastos com delivery nos dias corridos e me fazia resistir à tentação de comer fora por falta de tempo.
Levar marmita pro trabalho também me ajudou a manter o foco na economia.
E ainda tem mais! Eu sou muito fã de marmita no trabalho por mais um motivo além da economia e qualidade da refeição: a paz de evitar desgastes com locomoção. É muito cansativo encarar o trânsito do horário do almoço para ir comer em casa ou restaurante, muitas vezes nem dá vontade de voltar ao trabalho, sem contar a despesa com combustível e correria. Me adaptei muito bem com este hábito e não troco por nada.
Compre em feiras e aproveite promoções reais
Feiras livres costumam ter preços melhores do que supermercados, especialmente se você for no fim do dia.
Além disso, aprendi a comparar ofertas de mercados diferentes e ficar de olho em promoções reais — aquelas que realmente valem a pena.
Mas atenção: promoções só compensam se forem de algo que você realmente vai usar.
Prefira alimentos da estação
Essa dica mudou meu jeito de comprar. Frutas, legumes e verduras da estação são mais baratos, mais saborosos e mais fáceis de encontrar. Comecei a ajustar meu cardápio conforme o que estava em melhor oferta no mês. Economizei e ainda passei a comer de forma mais variada e saudável.
Transporte e Lazer com Economia no Dia a Dia
Não adianta cortar só no mercado e esquecer os outros gastos do dia a dia. Transporte e lazer também pesam no bolso, e foi aí que encontrei novas formas de economizar sem abrir mão da qualidade de vida. A ideia não é parar de sair ou de se divertir, mas sim fazer isso com consciência e criatividade.
Opte por transporte público ou bicicleta
Durante muito tempo, usei carro para tudo — e nem percebia o quanto gastava com combustível, estacionamento e manutenção. Quando fiz as contas, vi que o transporte público era muito mais vantajoso. Em distâncias curtas, comecei a usar a bicicleta, o que além de econômico, melhorou minha saúde. Em algumas cidades, o transporte coletivo é eficiente e pode ser uma alternativa real.
Use aplicativos de carona e transporte
Outra saída que encontrei foi dividir o trajeto com colegas de trabalho ou amigos. Os aplicativos de carona ajudam a dividir os custos e ainda facilitam a organização.
Já os apps de transporte (como Uber ou 99) viraram opção apenas quando realmente precisava — e sempre aproveitando os cupons de desconto disponíveis. Isso me ajudou a equilibrar o orçamento sem abrir mão de mobilidade.
Aproveite atividades culturais gratuitas ou com desconto
Lazer não precisa ser caro. Descobri uma infinidade de eventos gratuitos ou bem acessíveis: exposições, shows em praças, cinema ao ar livre, feiras culturais. Muitas cidades têm uma programação riquíssima que a gente nem percebe.
Atente-se a usar carterinha de estudante se tiver, ou lembrar de usar a dos filhos.
Fique de olho em dias de descontos promocionais em cinemas ou em dias de entradas gratuitas em museus, por exemplo.
Com um pouco de pesquisa, dá pra se divertir muito sem estourar o orçamento.
Ferramentas que Ajudam a Juntar Dinheiro
Depois de organizar minha rotina e ajustar os gastos, percebi que precisava de uma ajudinha extra para manter tudo sob controle. Foi aí que conheci ferramentas simples, mas muito eficazes. Vou compartilhar as principais e mais usadas aqui.
Aplicativos de finanças pessoais brasileiros
Atualmente, diversos aplicativos brasileiros ajudam no controle das finanças pessoais, oferecendo recursos práticos e acessíveis.
- O Guiabolso, por exemplo, se destaca por conectar diretamente com a conta bancária do usuário, categorizando automaticamente os gastos e facilitando a visualização de onde o dinheiro está sendo aplicado.
- Já o Minhas Economias tem uma interface simples e intuitiva, ideal para iniciantes no planejamento financeiro.
- O Organizze é outro app bastante popular, com um layout visual que auxilia no acompanhamento de metas e na organização do orçamento.
Com esses aplicativos, fica mais fácil controlar os gastos, identificar excessos e tomar decisões financeiras mais conscientes. Tem para todos os gostos.
Cadernos, planilhas ou envelopes físicos?
Nem todo mundo gosta de tecnologia — e tudo bem. Durante um tempo, usei um caderno simples para anotar ganhos e gastos do dia. Era prático e me deixava mais atenta ao que estava acontecendo com meu dinheiro.
Também experimentei uma planilha no computador, que eu mesma criei com categorias de despesas.
E o clássico método dos envelopes físicos foi uma grande lição: separar o dinheiro por categoria (como alimentação, transporte, lazer) e não gastar além daquele envelope. Funcionou tão bem que, até hoje, mantenho essa lógica mesmo usando o cartão.
Como Manter o Hábito de Poupar por Longo Prazo
Juntar dinheiro por um mês é fácil. O difícil é manter o hábito por meses — ou pela vida toda. Eu mesma comecei várias vezes e parei no meio do caminho.
Mas, com o tempo, descobri estratégias que me ajudaram a manter o foco e continuar poupando, mesmo diante de imprevistos e tentações. Veja como:
Estabeleça recompensas e metas intermediárias
Uma das coisas que mais me ajudou foi dividir grandes metas em pequenos objetivos. Em vez de pensar em juntar R$ 5 mil, por exemplo, eu focava em guardar R$ 500. Cada vez que alcançava uma dessas metas menores, eu me permitia uma pequena recompensa: um passeio, um mimo, algo que coubesse no orçamento. Isso me dava ânimo para seguir em frente sem perder o controle.
Revise seus objetivos periodicamente
Com o tempo, as nossas prioridades mudam. E tudo bem. Eu aprendi a revisar meus objetivos a cada três ou seis meses, para ver se ainda faziam sentido. Às vezes, ajustava os valores, os prazos ou até o foco da economia. Isso me ajudou a manter o hábito vivo e sempre conectado com o que realmente importava naquele momento da minha vida.
Crie uma rede de apoio ou grupo de economia
Poupar fica mais fácil quando a gente não está sozinho. Eu criei um grupo com amigas que também queriam juntar dinheiro. A gente trocava dicas, comemorava vitórias e se apoiava nos momentos difíceis.
Também comecei a seguir perfis de educação financeira nas redes sociais, que me motivavam com conteúdos diários. Ter com quem conversar e se inspirar faz toda a diferença para manter o ritmo e não desistir.
Onde Investir o Dinheiro Economizado?
Depois que consegui juntar um dinheirinho, bateu aquela dúvida: onde colocar esse valor pra ele render mais? Foi aí que comecei a estudar um pouco sobre investimentos — e entendi que deixar o dinheiro parado pode ser uma armadilha. Vou compartilhar contigo os primeiros passos que eu mesma dei, com foco em segurança e simplicidade.
Poupança ou Tesouro Direto?
Durante muito tempo, a poupança foi minha primeira opção. É prática e segura, mas rende pouco. Quando conheci o Tesouro Direto, vi que era possível investir com a mesma segurança, mas com rentabilidade maior. O Tesouro Selic, por exemplo, é ideal pra quem está começando: acompanha a taxa básica de juros e pode ser resgatado com facilidade. Eu comecei com valores pequenos e, aos poucos, fui perdendo o medo e entendendo como funcionava.
Fundos de investimento de baixo risco
Outra opção que experimentei foram os fundos conservadores. Eles reúnem o dinheiro de vários investidores e aplicam em opções seguras, como títulos públicos. É uma forma de diversificar os investimentos sem precisar entender tudo desde o início. Antes de investir, analisei as taxas cobradas pelo fundo (como a de administração) e o histórico de rendimento. Fui com calma, mas com confiança.
Invista também em conhecimento
Esse é, sem dúvida, o investimento que mais me trouxe retorno: aprender. Comecei assistindo vídeos gratuitos, lendo blogs e ouvindo podcasts sobre finanças. Aprender sobre juros, orçamento e investimentos me deu autonomia pra tomar melhores decisões.
Não adianta só juntar e aplicar o dinheiro — é preciso entender o que está fazendo pra não cair em ciladas. Hoje, vejo o conhecimento como meu maior aliado nessa jornada.
Conclusão
Juntar dinheiro parece difícil — e, na verdade, muitas vezes é mesmo. Mas depois de passar por apertos, dívidas e noites sem dormir, eu aprendi que a mudança começa com pequenos passos. Organizar o orçamento, cortar excessos, mudar hábitos e buscar conhecimento foram atitudes que transformaram minha vida financeira.
Mais do que economizar, aprendi a cuidar do meu dinheiro com carinho e responsabilidade. E é isso que desejo pra você também. Comece com o que tem, do jeito que dá. Não espere o “momento ideal”, porque ele pode nunca chegar. O segredo está na constância, na disciplina e, principalmente, na consciência.
Se você chegou até aqui, já deu o primeiro passo. Agora é seguir em frente. Porque sim, é possível guardar dinheiro todo mês — e realizar sonhos que hoje parecem distantes.
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